
Terminei esta semana o livro ADEUS, CHINA - O ÚLTIMO BAILARINO DE MAO, contando a história do bailarino Li Cunxin. Criado na Comuna de Quingdao, no interior da China, tem uma chance no Ocidente (Estados Unidos) e nunca mais volta a Pequim (somente a passeio). A biografia é de autoria do próprio Cunxin (na China o sobre nome vem primeiro, então Li era toda a família, Cunxin, o protagonista), que consegue passar ao leitor uma visão interessante sobre o modelo comunista de Mao tsé Tung e das dificuldades em viver em um país tão habitado, sem recursos e liberdade. Me lembra bastante exemplos de esportistas cubanos e do antigo Leste Europeu, que ao sentirem o doce sabor do consumo e da livre iniciativa, pensam como conseguiram viver por tanto tempo com "quase nada". Retratando muito bem o núcleo familiar dos Li, a obra é repleta de entusiasmo e paixão. Sempre gostei de conhecer as ditas "ideologias" pelo drama, ou seja, pela experiência de alguém que esteve sob esta ideologia, do que ler o tal "Livro Vermelho" de Mao e sua Cartilha Comunista ou qualquer outra panacéia coletiva.
Uma passagem muito interessante é uma lição do DIA (pai em chinês) do Cunxin, que fala para ele:
-Meu filho, pode-se perder tudo, menos a dignidade...
Editora Saraiva. Eu emprestei da sempre amiga Marcia Frozza, mas já devolvi. Custa uns R$40,00
Creio que quem ler, gostará.
Olha a capa aí, que bonita...
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