Talvez o melhor filme que vi em 2008 seja mesmo Onde os Fracos Não tem Vez.
Os irmãos Cohen (Ethan e Joel, do fabulosos Fargo e Matadores de Velhinhas) realizaram uma obra prima, que eu entitulo um faroeste moderno. Nada como contemplar uma interpretação impecável do Tommy Lee Jones e dos bons Woody Harrelson e Josh Brolin que tornaram ainda mais atrativo o enredo, baseado no livro de Cormac McCarthy, adaptado pelos prórios Joel e Ethan para a telona. Bom, esses até teriam vez em apareceer senão fosse pelo Javier Bardem, que arrebata todos os elogios e marca a história dos psicopatas (como Nicholson em O Silêncio dos Inocentes e O Iluminado e Robert De Niro em Cabo do Medo) e consegue passar uma indiferença diante do que é certo e do que ele tem de fazer.
A trama se passa quando, num acerto entre traficantes, uma mala cheia de grana acaba com o caçador meio lerdo Llewelyn Moss (Brolin), que sabe que será perseguido, mas resolve fugir e tentar embolsar a bolada. Nisso, entra em cena um fugitivo da Polícia, maluco e psicótico Anton Chigurh (Bardem), que irá pelos Estados Unidos (e fora dele também) para recuperar o dinheiro.
Com final pouco otimista, Onde os Fracos Não tem Vez ganhou 4 Oscars, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro Adaptado. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Edição de Som.
Pra quem gosta de um bom filme, um western moderno, com alma e contemplar boas interpretações, é imperdível.
Veja as fotos do Jones, Barden e alugue rápido...
4 comentários:
dae Marco Obrigado pelo comentario de O Nevoeiro... vai ai um pedaço da postagem que fiz de Onde os Fracos Não Tem Vez.:
"Os Fracos.." são dois filmes... Um cuspido pela perplexia da personagem de Tommy Lee Jones na contemplação dos indicios de que ele era apenas uma voz sem eco em sua propria vida. E outro filme escracha a espécie humana e seu comportamento perante seu destino inevitável. A desilusão do paralelismo ser levado até o final não é culpa dos diretores e sim da coleira hollywoddyana impondo o mundo surreal de que todos se encontram ao final das duas horas de projeção de um pós-western. Em O GANGSTER de Ridlley Scoot as histórias se encontram se voce quiser ( até o JOSH BROLIN está lá).
Portanto, não brigue com o desconforto que o filme te traz, ele não foi feito para finais felizes.
E se o mundo premia com alegria uma das mensagens mais pessimistas dos ultimos tempos, se os Coen se negaram a fazer um filme celebração para brincar de arautos malditos e foram recebidos com ramas nos pés, realmente não há o que comemorar. O mundo parecer querer a as escolhas de Chigurh. Ou pelo menos o trauma de te-lo conhecido. "
HK
Boa dia Marco Aurélio, vou tentar locar uma hora dessas!
Onde os fracos não tem vez lembra muito minhas partidas!!! hahahahah
Nos vemos na quinta e segure tuas pecitas...rs
"Nicholson em O Silêncio dos Inocentes" ????
Um grande filme!
Pô Marcão, como é que voce coloca um monte de posts anteriores ao primeiro e não avisa lá na frente? Isso é auto sabotagem. Continua que é sempre um prazer ler (e ouvir) seus comentários.
Um grande abraço
PS: onde esta Nicholson, leia Anthony Hopkins
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